O termo dock-to-shop em tradução livre significa da doca para a produção e refere-se ao material que é recebido do fornecedor e é levado para a linha de produção sem a necessidade de passar pela área de qualidade nem pela área de almoxarifado.
Nesse modelo, nem troca de embalagem do item deve existir, isso pressupõe que o fornecedor já envia o material na embalagem que o mesmo deve ser usado na linha de produção.
A grande vantagem do DTS é que etapas que não agregam valor ao produto são eliminas e o fluxo de material é simplificado. Assim o fluxo é mais rápido devido a eliminação de etapas inúteis.
Ao eliminar o processo de passar o material de uma embalagem para outra, (por exemplo, tirar de uma caixa de papelão e colocar em um marfinite) a empresa além de simplificar o fluxo de material, reduz custos de mão-de-obra de desembalagem e da própria embalagem. Para que isso seja possível convém analisar criteriosamente o envio do material já na caixa de marfinite.
O ponto crítico a ser considerado no DTS é o envio do material pelo fornecedor na embalagem e quantidade que o mesmo é usado na linha de produção. Isso requer, conforme já escrito, uma análise criteriosa do tipo de embalagem a ser usada e na quantidade de embalagem que será colocada no processo. Imagina que uma empresa envia o material em uma embalagem de 1000 unidades e após a implantação do DTS terá que enviar as mesmas 1000 unidades porém em embalagens de no máximo 100 unidades. A quantidade em cada embalagem passa a ser menor e quantidade de embalagens maior.
Abaixo apresento um fluxo simplificado dos modelo tradicional e do modelo DTS.
Nenhum comentário:
Postar um comentário